Família, trabalhos, escola, prova e falsos amigos.
Afogo-me em mais um copo de Vodka.
Não consigo entender aqueles que me cercam.
Não posso mais conviver com a pressão.
Não aguento mais o grupinho pop,
As modinhas,
O corpo perfeito,
O preconceito e
As risadas...
A Vodka não me adianta mais.
Pego um cigarro.
Todas as minhas tensões e problemas
Saem junto com a fumaça que ficou
Um bom tempo imersa em meu pulmão
Viro-me para conversar com meus amigos
Passa-me em mente que talvez
Eu esteja sendo enganas por eles
Que talvez a sensação seja temporária
Sinto ódio por mim mesmo
Por pensa que, durante um momento,
O mundo esteja certo
Apago meus pensamentos com um gole
Que desce com pretuberância em minha garganta
Já arranhada por eu enfiar todos os meu problemas
Goela abaixo
Mas não me importo
Porque já estou melhor
Ou talvez até pior do que já mais estive
Já não adianta mais
A cerveja já não tem mais efeito
Entre os dedos enfio um baseado
Inalo a fumaça constantemente
Que sensação boa!
Acendo outro em mãos
Uma lágrima se forma em meu rosto
Lembro-me do meu passado
E me conscientizo de meus erros
Não daqueles de que fugi e
De que eu ainda fujo
Mas o erro de não enfrentar
E por assim dizer,
Viro meu copo de cerveja!
Crédito de:
http://www.republicabg.blogspot.com/ em parceria com Projeto 51. Somos gratos por todo o apoio!
Texto de Juliana, com breves modificações de Raphael. O site é grato por ti, Juh. Colaboração do blog República.
Juliana e seus texto originais e melancólicos! ASHASUHASUHA'
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